Autoria, personalidade e propriedade: as contribuições de Kant e Fichte para o direito moderno de autor
DOI:
https://doi.org/10.17808/des.0.1522Palavras-chave:
Direito de Autor, Kant, Fichte, Personalidade, Propriedade Intelectual, AlemanhaResumo
Este artigo pretende investigar o debate alemão sobre o direito de autor, do final do século XVIII, com o objetivo de mostrar sua importância na fundamentação filosófica desse direito e, especialmente, na conformação de seu aspecto moral ou pessoal. Pretendemos, assim, complementar a narrativa histórica mais comum nessa área, centrada basicamente nas origens inglesas e francesas desse instituto. Neste estudo, privilegiaremos as contribuições de dois grandes filósofos da época: Kant e Fichte. Por vias distintas, cada um condenou, ao seu modo, a "pirataria", mas sem deixar de apontar para o caráter inapropriado ou sui generis da noção de propriedade intelectual. Mostraremos ainda como ambos conferiram aos autores um direito personalíssimo, que não pode ser colocado no comércio e não se confunde com o direito detido pelos editores. Argumentaremos, por fim, que a discussão sobre o direito dos autores pode ser inserida em um pano de fundo mais amplo, em um debate propriamente filosófico de natureza antropológica, estética e moral, sobre a criação humana e a noção de pessoa, no seio do vasto processo de construção de uma subjetividade tipicamente moderna.
Palavras-chave: Direito de autor, Kant, Fichte, personalidade; propriedade intelectual; Alemanha.
This article aims to investigate the German debate on authors' rights at the end of the eighteenth century, showing its importance for the philosophical foundation of this right and, especially, in shaping its moral or personal aspect. We intend, therefore, to complement the most common historical narrative, basically centered on the English and French origins of this institute. In this study, we will highlight the contributions of two great philosophers of that time: Kant and Fichte. In different ways, each one condemned "piracy", but without ceasing to point to the inadequacy or the sui generis character of the notion of intellectual property. We will also show how the two thinkers gave authors a strictly personal right, which cannot be placed on the market and should not be confused with the rights held by the publishers. Finally, we will argue that the discussion about authors' rights can be inserted in a broader context, in a properly philosophical debate, with an anthropological, aesthetic, and moral nature, about human creation and the notion of person, within the wide construction process of modern subjectivity.
Keywords: Authors' Rights; Kant; Fichte; personality; intellectual property; Germany.
Referências
ABRAMS, Meyer Howard. The mirror and the lamp: romantic theory and the critical tradition. London / Oxford / New York: Oxford University Press, 1953.
ALVES, Marco Antônio Sousa. A estética autoral moderna: originalidade e propriedade. In: FREITAS, Verlaine; COSTA, Rachel; PAZETTO, Debora (orgs.). O trágico, o sublime e a melancolia, v. 2. Belo Horizonte: Relicário, 2016, pp. 223-237.
ANDERSCH, Ulrike. Die Diskussion über den Büchernachdruck in Deutschland um 1700 bis 1815. Tübingen: Mohr Siebeck, 2018.
AYRAULT, Roger. La genèse du romantisme allemand, v. 1 : situation spirituelle de l'Allemagne dans la deuxième moitié du XVIIIe siècle. Paris: Aubier-Montaigne, 1961.
BAPPERT, Walter. Wege zum Urheberrecht: die geschichtliche Entwicklung des Urheberrechtsgedankens. Frankfurt: Klostermann, 1962.
BARBIER, Frédéric. La librairie allemande comme modèle? In: MICHON, Jacques; MOLLIER, Jean-Yves (Dir.). Les mutations du livre et de l'édition dans le monde du XVIIIe siècle à l'an 2000. Québec: Les Presses de l'Université Laval / Paris: L'Harmattan, 2001, pp. 31-45.
BECKER, Rudolf Zacharias. Das Eigenthumsrecht an Geisteswerken mit einer dreyfachen Beschwerde über das Bischöflich-Augsburgische Vikariat wegen Nachdruck, Verstümmelung und Verfälschung des Noth- und Hilfsbüchleins. Frankfurt/Leipzig (1789). In: BENTLY, L.; KRETSCHMER, M. (Eds.). Primary Sources on Copyright (1450-1900).
BENOIST, Jocelyn. Introduction: Qu'est-ce qu'un livre? Création, droit et histoire. In: KANT, Immanuel. Qu'est-ce qu'un livre? Paris: Quadrige/PUF, 1995, pp. 11-117.
BLACKSTONE, William. Commentaries on the Laws of England. Oxford: Clarendon Press, 1765-1769. 4 vols.
BÖDEKER, Hans Erich. Die bürgerliche Literatur und Mediengesellschaft. In: HAMMERSTEIN, Notker; HERRMANN, Ulrich (hrsg.). Handbuch der deutschen Bildungsgeschichte, Band II: 18. Jahrhundert, vom späten 17. Jahrhundert bis zur Neuordnung Deutschlands um 1800. München: Verlag C. H. Beck, 2005, p. 499-520.
BRASIL. Decreto n. 75.699, de 6 de maio de 1975. Promulga a Convenção de Berna para a Proteção das Obras Literárias e Artísticas, de 9 de setembro de 1886, revista em Paris, a 24 de julho de 1971. Brasília, DF, [1975]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1970-1979/d75699.htm. Acesso em: 28 mai. 2020.
BRASIL. Lei n. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Brasília, DF, [1998]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm. Acesso em: 28 mai. 2020.
CELLA, Johann Jacob. Vom Büchernachdruck (Freymüthige Auffsätze. Dessau/Leipzig: Anspach, 1784, pp. 76-168). In: BENTLY, L.; KRETSCHMER, M. (Eds.). Primary Sources on Copyright (1450-1900).
CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. Tradução: Reginaldo de Moraes. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1998.
DE MAN, Paul. The rhetoric of romanticism. New York: Columbia University Press, 1984.
DEUTSCHLAND. Urheberrechtsgesetz. Gesetz, betr. das Urheberrecht an Schriftwerken, Abbildungen, musikalischen Kompositionen und dramatischen Werken von 16. April 1870. Bundesgesetzblatt des Norddeutschen Bundes, n. 19, Bonn, 1870, pp. 339-353.
DIDEROT, Denis. Carta sobre o comércio do livro [1763]. Tradução: Bruno Feitler. Prefácio de Roger Chartier. Título original: Lettre sur le commerce de la librairie. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2002.
DOBRÁNSZKY, Enid Abreu. No tear de Palas: imaginação e gênio no século XVIII - uma introdução. Campinas: Papirus/Editora da UNICAMP, 1992.
DUARTE, Pedro. Estio do tempo: romantismo e estética moderna. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.
ENGLAND. The Statute of Anne: an act for the encouragement of learning, by vesting the copies of printed books in the authors or purchasers of such copies, during the times therein mentioned. London [1710]. In: BENTLY, L; KRETSCHMER, M. (Eds.). Primary Sources on Copyright (1450-1900).
FICHTE, Johann Gottlieb. Beweis der Unrechtmäßigkeit des Büchernachdrucks. Berlinische Monatschrift, n. 21, 1793, pp. 443-482. In: BENTLY, L.; KRETSCHMER, M. (Eds.). Primary Sources on Copyright (1450-1900).
FICHTE, Johann Gottlieb. A doutrina-da-Ciência de 1794. In: FICHTE, Johann Gottlieb. Fichte: A doutrina-da ciência e outros escritos. Tradução: Rodrigues Torres Filho. São Paulo: Abril Cultural, 1980a, pp. 35-176. (Coleção Os Pensadores).
FICHTE, Johann Gottlieb. Comunicado claro como o sol ao grande público onde se mostra em que consiste propriamente a novíssima filosofia: um ensaio para forçar o leitor à inteligência (1801). In: FICHTE, Johann Gottlieb. Fichte: A doutrina-da ciência e outros escritos. Tradução: Rodrigues Torres Filho. São Paulo: Abril Cultural, 1980b, pp. 197-252. (Coleção Os Pensadores).
FRANCE. Décret de la Convention Nationale du 19 juillet 1793, l'an deuxième de la République Française relatif aux droits de propriété des auteurs d'écrits en tout genre, compositeurs de musique, peintres et dessinateurs. (Avec le rapport de Lakanal). Paris [1793]. Disponível em: http://frab.aquitaine.fr/image.php?image=8417. Acesso em: 18 dez. 2012.
FREEDMAN, Jeffrey. Books without borders in Enlightenment Europe: French cosmopolitanism and German literary markets. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2012.
GIESEKE, Ludwig. Vom Privileg zum Urheberrecht: die Entwicklung des Urheberrechts in Deutschland bis 1845. Göttingen: Schwartz, 1995.
GINSBURG, Jane C.; KERNOCHAN, John M. One hundred and two years later: the U.S. joins the Berne Convention. The Columbia-VLA Journal of Law & the Arts, vol. 13, issue 1, pp. 1-38, 1988-1989.
GROSSHERZOGTUM BADEN. Landrecht für das Groß-Herzogthum Baden, von 1810. Karlsruhe: Chr. Fr. Müller, 1867.
HERDER, Johann Gottfried. Vom Erkennen und Empfinden der menschlichen Seele: Bemerkungen und Träume. Riga: J. F. Hartknoch, 1778.
HERDER, Johann Gottfried. Einleitung in die Fragmente: über die Mittel zur Erweckung der Genies in Deutschland [1767]. In: HERDER, Johann Gottfried. Fragmente zur Deutschen Literatur. Zweite und dritte Sammlung. Carlsruhe, 1821, pp. 12-16.
IGOR, Héctor Oscar Arrese. La defensa de la propiedad intelectual en Fichte jacobino de 1793. Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, n. 21, pp. 31-46, 2013. 10.11606/issn.2318-9800.v0i21p31-46.
JANZIN, Marion; GÜNTHER, Joachim. Das Buch vom Buch: 5000 Jahre Buchgeschichte. Hannover: Schlüter, 1997.
KANT, Immanuel. Von der Unrechtmäßigkeit des Büchernachdrucks. Berlinische Monatsschrift, n. 5, pp. 403-417, 1785. [Ak. VIII, 77-88].
KANT, Immanuel. Crítica da Faculdade do Juízo [1790]. Tradução: Valério Rohden e Antônio Marques. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1993.
KANT, Immanuel. Of the Injustice of Counterfeiting Books. In: PALMQUIST, Stephen (Ed.). Four Neglected Essays by Immanuel Kant. Tradução: John Richardson. Hong Kong: Philopsychy Press, 1994. pp. 77-87.
KANT, Immanuel. De l'illégitimité de la reproduction des livres. In: KANT, Immanuel. Qu'est-ce qu'un livre? Tradução: Jocelyn Benoist. Paris: Quadrige/PUF, 1995. pp. 119-132.
KANT, Immanuel. Metafísica dos costumes [1797]. Tradução: Edson Bini. Bauru, SP: EDIPRO, 2003. [AA VI 203-493].
KAWOHL, Friedemann; KRETSCHMER, Martin. Johann Gottlieb Fichte, and the trap of Inhalt (content) and Form: an information perspective on music copyright. Information, Communication & Society, vol. 12, n. 2, pp. 205-228, 2009. 10.1080/13691180802459955.
KÖNIGREICH BAYERN. Strafgesetzbuch für das Königreich Baiern. München: Allg. Regierungsblatt, [1813]. Disponível em: . Acesso em: 28 mai. 2020.
LÉON, Xavier. Fichte et son temps, vol. I: La vie de Fichte jusqu'au départ d'Iéna (1762-1799). Paris: Armand Colin, 1992. V. I:
LÉON, Xavier. Fichte et son temps, vol. II: Fichte à Berlin (1799-1813). Paris: Armand Colin, 1924.
LINGUET, Simon-Nicolas-Henri. Annales politiques, civiles et littéraires du dix-huitième siècle. Tomo III. Londres. 1777.
LINGUET, Simon Nicolas Henri. Des Herrn Linguets Betrachtungen über die Rechte des Schriftstellers und seines Verlegers: aus dem Französischen mit einigen Anmerkungen. Edição: Philipp Erasmus Reich. Leipzig: Weidmanns Erben & Reich, 1778. In: Landesbibliothek Oldenburg, 2015..
LUCAS; André; LUCAS, Henri-Jacques. Traité de la propriété littéraire et artistique. 3a ed. Paris : Litec, 2006.
MAYEDA, Graham. Commentary on Fichte's 'The Illegality of the Unauthorised Reprinting of Books': An Essay on Intellectual Property During the Age of the Enlightenment. University of Ottawa Law & Technology Journal, vol. 5, n. 1-2, pp. 141-197, 2008.
MORILLOT, André. De la protection accordée aux Å“uvres d'art, aux photographies, aux dessins et modèles industriels et aux brevets d'invention dans l'Empire d'Allemagne. Paris: Cotillon; Berlin: Puttkammer & Mühlbrecht, 1878.
MORTIER, Roland. L'originalité: une nouvelle catégorie esthétique au siècle des Lumières. Genève: Droz, 1982.
PIEVATOLO, Maria Chiara. Publicness and Private Intellectual Property in Kant's Political Thought. In: Proceedings from 10th International Kant Congress. São Paulo, set. 2005.
PIEVATOLO, Maria Chiara. The scope of property: why does Kant reject the concept of intellectual property? In: Workshops in political theory, Manchester, set. 2008.
PFISTER, Laurent. L'auteur, propriétaire de son Å“uvre: la formation du droit d'auteur du XVIe siècle à la loi de 1957. Tese (Doutorado em Direito) - Faculté de Droit, de Sciences Politiques et de Gestion, Université Robert Schuman (Strasbourg III), Strasburg, 1999.
POZZO, Riccardo. Immanuel Kant on intellectual property. Trans/Form/Ação, v. 29, n. 2, pp. 11-18, 2006.
REICH, Philipp Erasmus et al. Erstes Grundgesetz der neuerrichteten Buchhandlungsgesellschaft in Deutschland. Niedersächsische Staats-und Universitätsbibliothek, [1765]. In: BENTLY, L.; KRETSCHMER, M. (Eds.). Primary Sources on Copyright (1450-1900).
REICH, Philipp Erasmus. Zufällige Gedanken eines Buchhändlers über Herrn Klopstocks Anzeige einer gelehrten Republik. Leipzig, 1773.
REIMARUS, Johann Albert Heinrich. Der Bücherverlag, in Betrachtung der Schriftsteller, der Buchhändler und des Publikums abermals erwogen. Hamburg, 1791. In: BENTLY, L.; KRETSCHMER, M. (Eds.). Primary Sources on Copyright (1450-1900).
RENOUARD, Augustin-Charles. Traité des droits d'auteurs dans la littérature, les sciences et les beaux-arts. 2 vols. Paris: Librairie de Jules Renouardet, 1838-1839. Disponível em: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k5739469p. Acesso em: 11 abr. 2021.
RIETZSCHEL, Evi; RIETZSCHEL, Thomas. Schriftsteller und Verleger in der zweiten Hälfte des 18. Jahrhunderts in Deutschland. Weimarer Beiträge, v. 22, pp. 122-147, 1976.
ROSENFELD, Hellmut. Zur Geschichte von Nachdruck und Plagiat: Mit einer chronologischen Bibliographie zum Nachdruck von 1733 bis 1824. Archiv für Geschichte des Buchwesens, v. 11, pp. 337-372, 1971.
SAUNDERS, David. Authorship and copyright. London/New York: Routledge, 1992.
SULZER, Johann Georg. Allgemeine Theorie der schönen Künste in Einzeln: nach alphabetischer Ordnung der Kunstwörter auf einander folgenden, Artikeln abgehandelt. 4 vols. Leipzig: In der Weidmannschen Buchhandlung, 1771-1794. Disponível em: <https://books.google.ps/books?id=VStluQQJdkIC&hl=pt-BR&pg=PP10#v=onepage&q&f=false >. Acesso em: 11 abr. 2021.
SUZUKI, Márcio. O gênio romântico: crítica e história da filosofia em Friedrich Schlegel. São Paulo: Iluminuras, 1998.
UNITED NATIONS EDUCATIONAL, SCIENTIFIC AND CULTURAL ORGANIZATION (UNESCO). Universal Copyright Convention. Geneva, 6 September 1952. Disponível em:http://portal.unesco.org/en/ev.phpURL_ID=15381&URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTION=201.html. Acesso em: 28 mai 2020.
UNITED STATES OF AMERICA. The Constitution of the United States of America, 1787. Disponível em: https://constitutionus.com. Acesso em: 10 mai. 2020.
VAN EYNDE, Laurent. Du sujet à l'auteur - et retour: la question de l'auctorialité à la lumière de la philosophie de la littérature. In: HAYEZ, Cécile; LISSE, Michel (Eds.). Apparitions de l'auteur: études interdisciplinaires du concept d'auteur. Berne: Peter Lang, 2005, p. 107-136.
VIVANT, Michel; BILON, Jean-Louis. Code de la propriété intellectuelle. 2a ed. Paris: Litec, 2007.
WITTMANN, Reinhard. Geschichte des deutschen Buchhandels. 3a ed. München: Verlag C. H. Beck, 2011.
WOODMANSEE, Martha. The author, art, and the market: rereading the history of aesthetics. New York: Columbia University Press, 1994.
ZILSEL, Edgard. Le génie: histoire d'une notion de l'antiquité à la renaissance. Tradução: Michel Thévenaz. Paris: Éd. de Minuit, 1993.
ZÖLLNER, Frank. „Überflüssig und unnütz?": Johann Georg Heinrich Feders Beitrag zum Urheberrecht. In: NOWITZKI, Hans-Peter; ROTH, Udo; STIENING, Gideon (hrsg.). Johann Georg Heinrich Feder (1740-1821): Empirismus und Popularphilosophie zwischen Wolff und Kant. Berlin/Boston: De Gruyter, 2018, p. 273-294.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A submissão de artigos para publicação na Revista Direito, Estado e Sociedade implica a concordância dos autores com os seguintes termos:
1. O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do texto em número da Revista;
2. O(s) autor(es) asseguram que o texto submetido é original e inédito e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
3. O(s) autor(es) assumem inteira responsabilidade pelas opiniões, ideias e conceitos sustentados nos textos;
4. O(s) autor(es) concedem aos editores o direito de realizar ajustes textuais e de adequação ao padrão de publicação da Revista;
5. Permite-se a reprodução total ou parcial dos trabalhos, desde que explicitamente citada a fonte.